Carro do caso João Hélio não tem digitais

Rio (AE) – A polícia do Rio não encontrou impressões digitais dos acusados de matar o menino João Hélio, de 6 anos, arrastado por sete quilômetros preso ao cinto de segurança, no carro roubado da mãe dele, Rosa Cristina Fernandes, no dia 7 de fevereiro. O resultado do exame realizado pelo Instituto Félix Pacheco (IFP) foi divulgado ontem pelo delegado Hércules Pires do Nascimento, titular da 30.ª Delegacia de Polícia, em Marechal Hermes, e responsável pela investigação.

O delegado encaminhou à Vara Criminal de Madureira o inquérito sobre o assassinato do menino. Quatro jovens foram indiciados sob as acusações de latrocínio, formação de quadrilha ou bando armado e corrupção de menor. As penas de cada um, segundo Hércules, podem chegar a 40 anos. No caso do adolescente de 16 anos que integrava o grupo, pode chegar a três anos – o caso será analisado pela Vara da Infância e da Juventude.

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