O superintendente do Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo (DAEE), Alceu Segamarchi Júnior, afirmou que a autarquia vem discutindo semanalmente regras em conjunto com a Agência Nacional de Águas (ANA) relacionadas a transposições ao Sistema Cantareira.
Segamarchi apontou que, em novembro, as afluências no Cantareira somaram 45% da média e destacou a necessidade de chuva em Minas Gerais. “É melhor que chova em Minas. Chover na barragem tem pouca influência na barragem propriamente dita, no reservatório. É melhor que chova nas nascentes, no sul de Minas”, disse.
“Estamos estabelecendo regras junto com a ANA praticamente toda semana, revendo os volumes, as retiradas. Por exemplo, para a bacia do PCJ, na medida em que as vazões lá diminuem, a gente libera um pouco mais aqui. A gente vai levando desse jeito até quando for possível”, afirmou, ao chegar para o seminário “A crise de escassez hídrica no Brasil e seu gerenciamento no Estado de São Paulo”, promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES-SP).