Com chuvas sobre os seis mananciais de abastecimento da capital paulista e da região metropolitana de São Paulo, todos eles registraram aumento do nível de água armazenada nesta sexta-feira, 4, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O principal deles, o Sistema Cantareira, opera com 56% da capacidade, alta de 1,4 ponto porcentual em relação a esta quinta-feira, 3. É a maior elevação desde o início da crise hídrica, em janeiro de 2014.

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Esses porcentuais do Cantareira, tradicionalmente divulgados pela companhia, consideram a reserva profunda como se fosse volume útil do sistema.

Já é a 18ª alta consecutiva do manancial. A última queda do nível do Cantareira foi no dia 22 de outubro, quando o volume de água represada desceu de 15,7% para 15,6%. Em fevereiro, o sistema avançou 7,6 pontos porcentuais.

Nas últimas 24 horas, choveu sobre a região do Cantareira 27,8 mm. Nos quatro primeiros dias de março a precipitação acumulada soma 76,7 mm. Se mantiver o ritmo de chuvas, o sistema deve superar a média histórica para o mês, de 178 mm.

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Segundo o índice que calcula a reserva profunda como volume negativo, o nível do manancial também avançou 1,4 ponto porcentual e passou de 25,3% para 26,7%. Já o terceiro índice, que era de 42,2% nesta quinta-feira, atingiu 43,3%.

Outros mananciais

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Usado para socorrer o Cantareira durante a crise, o Guarapiranga teve alta de 2 pontos porcentuais nesta sexta-feira e passou de 84,7% para 86,7%.

Por sua vez, o nível do Alto Tietê subiu de 36,8% para 37,6%, elevação de 0,8 ponto porcentual. Os índices consideram o volume morto acrescentado em 2014.

Já os Sistemas Rio Grande e Rio Claro registraram aumento de 0,5 e 0,4 ponto porcentual, respectivamente, e operam com 94,3% e 94,9% da capacidade.

Após um temporal de 76 mm, o nível do Alto Cotia avançou 3,7 ponto porcentual e subiu de 101,8% para 105,5% da capacidade.