Primeira escola a desfilar na segunda noite do carnaval de São Paulo, a Mancha Verde fez uma homenagem aos 7 milhões de Josés do Brasil. O grupo tinha previsão de entrada na passarela do samba ontem às 22h30, mas houve um atraso de dez minutos. Fantasiada de relicário e com uma peruca cacheada, a musa Viviane Araújo é a rainha de bateria da escola palmeirense.

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De volta à elite do carnaval paulistano, a Mancha Verde exaltou em fantasias e carros alegóricos o ator José Wilker, o diretor de teatro Zé Celso, o humorista Zé Bonitinho, o personagem Zé Carioca e ainda os botecos batizados de “Seu Zé” pelo País. Chacrinha também foi homenageado.

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Teve como destaque uma ala que, em exaltação ao ator José Wilker, exibiu a placa com o famoso bordão “felomenal”, em referência ao personagem Giovanni Improtta, interpretado por Wilker na novela Senhora do Destino. O ator morreu em 2014.

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Um grupo desfilou fantasiado com a bandeira mineira, seguido por um carro alegórico com esculturas de capoeiristas. Na mesma ala, fantasias fizeram menção ao fim da escravidão.

O samba-enredo seguiu a tendência de escolas do primeiro dia, como a Tom Maior e a Unidos de Vila Maria, que cantaram a fé e a religiosidade. Conduzida por Viviane, a bateria desfilou de terço e cruz no peito.