Quase 20 bilhões de reais (R$ 19,79 bilhões) podem ser o total de gastos máximos dos 18 mil candidatos às eleições deste ano em todo o País, de acordo com o que divulgou ontem o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O TSE ressalva que a estatística foi elaborada a partir da base de dados de candidatos cadastrados até terça-feira.
Algumas candidaturas ainda são conferidas pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), o que pode gerar alteração na base de dados. Paradoxalmente aos quase R$ 20 bilhões totalizados nas campanhas em todo o Brasil, o candidato a deputado federal Alberto Luiz Guimarães Iecin (PFL-RJ), do PFL (2515), informou à Justiça Eleitoral que só gastará 1 real.
Para presidente, os oito candidatos registrados pelo Tribunal Superior devem gastar nas campanhas, juntos, R$ 279,1 milhões. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato da Coligação A Força do Povo (PT-PRB-PC do B) à reeleição, pretende gastar R$ 89 milhões.
Destes, quem deve fazer menos gastos é o candidato a presidente Rui Pimenta (PCO): R$ 100 mil. A candidata Ana Maria Rangel (PRP) – incluída posteriormente na base de dados – declarou a maior previsão de dispêndios: R$ 150 milhões.
Para governador, todos os candidatos reunidos despenderão R$ 942,554 milhões. As campanhas a governador mais caras serão feitas em São Paulo.