A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou hoje a ocorrência de sete novos casos de leishmaniose visceral canina (LV) em um bairro entre Sousas e Joaquim Egídio, região leste da cidade do interior paulista. Desde o fim de 2009, o município registrou dez casos. Em Campinas, a pasta registrou a transmissão canina, mas não entre humanos.
Segundo informou a secretaria, há um foco da doença em cães no local e exames laboratoriais indicam ocorrências autóctones, ou seja, os animais foram infectados no local.
Transmitida pelo mosquito Lutzomyia longipalpis (mosquito-palha ou birigui), a leishmaniose visceral é uma zoonose que pode afetar o homem. A doença atinge vísceras como o fígado e o baço e pode levar à morte se não for tratada. A Vigilância em Saúde de Campinas iniciou uma investigação nas vizinhanças para identificar o vetor na região.
A doença está presente em 21 Estados brasileiros e registra ao menos 200 mortes de humanos por ano. No Estado de São Paulo há registro da doença em ao menos 108 municípios.