A 13ª edição da Parada Gay de São Paulo será a primeira a contar com esquema de prevenção de violência estilo “Big Brother”. Parceria firmada entre a Polícia Militar (PM), os bancos localizados na Avenida Paulista (local do evento) e a Faculdade Cásper Líbero resultou na disponibilidade de um sistema de câmeras de segurança que tentará coibir, em tempo real e em meio as 3,5 milhões de pessoas esperadas amanhã, a onda de furtos, roubos e brigas que tirou parte do glamour das plumas, paetês e lantejoulas da edição passada.

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Em 2008, segundo dados divulgados pela Secretaria da Segurança Pública, triplicou o número de ocorrências policiais em relação a 2007. Foram 152 furtos, com três presos em flagrante, e 15 roubos no ano passado, ante 52 na Parada anterior. Em 2006, o total de furtos notificados foi de 80.

“Acertamos que este ano, pela primeira vez, as redes de câmeras de todos os bancos da Paulista, além da Cásper Líbero, vão monitorar a Parada”, afirmou ontem o tenente-coronel Orlando Taveiros Costa Jr, comandante do 45º Batalhão da PM, responsável pela área onde será realizado o evento. “Qualquer movimentação fora do normal, ou suspeita de furto, a polícia será acionada por rádio e agirá imediatamente”, completou o coronel que, alegando questão de segurança, não informou quantas serão as câmeras.

Apesar da operação hi-tech, a grande aposta dos organizadores da Parada Gay, além da própria PM, é de que a fiscalização da venda de bebidas alcoólicas vai ajudar a reduzir os crimes embaixo da bandeira do arco-íris. No ano passado também foi recorde o número de participantes que entraram em coma por excesso de álcool, muitos “vítimas” do vinho vendido de maneira clandestina – por R$ 5. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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