O criminoso que estuprou uma mulher dentro de um micro-ônibus, no Rio, na sexta-feira, 3, aparece nitidamente nas imagens gravadas pela câmera interna do coletivo, segundo a polícia. Ele ainda não foi identificado, mas não será preciso produzir um retrato falado para tentar encontrá-lo, já que sua fisionomia foi registrada pela câmera.

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A câmera não flagrou o momento do estupro, porque o crime ocorreu fora do ângulo alcançado pelo aparelho, mas isso não era necessário. O crime ocorreu por volta das 15h30 da última sexta-feira. O criminoso embarcou em um micro-ônibus da linha 369 (Bangu-Carioca) quando o veículo passava pela Favela do Muquiço, em Guadalupe, na zona norte. Armado, o rapaz rendeu passageiros e obrigou uma das vítimas a recolher dinheiro e objetos pessoais de todos e lhe entregar. Depois ele separou homens e mulheres, escolheu uma passageira de 30 anos, obrigou-a a seguir para a parte da frente do ônibus e a estuprou, enquanto o veículo continuava em movimento pela avenida Brasil.

“Ele pegou na minha mão, disse ‘vamos aqui na frente’ e me levou para o banco especial, ali perto do motorista. Sentou, mandou eu sentar ao lado dele, me abraçou e começou a colocar a arma nas minhas costelas. Ele bateu seis vezes com o revólver na minha cabeça. Puxou meu cabelo, colocou a arma na minha cabeça e falou assim ‘coloca a tua roupa e volta pro teu lugar'”, contou a vítima do estupro ao “Jornal Hoje, da TV Globo, nesta segunda-feira, 6.

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O criminoso aparenta ter 20 anos, é pardo e parecia estar drogado, segundo testemunhas. Ele desembarcou do coletivo perto do Instituto Nacional de Traumato-Ortopedia, na zona portuária, e fugiu a pé. A mulher foi encaminhada a um serviço de assistência social e recebeu medicamentos contra doenças sexualmente transmissíveis e o coquetel anti-HIV, contra o vírus da aids.