A Câmara retomou nesta segunda-feira (11) os trabalhos depois do recesso, tentando votar a primeira de sete medidas provisórias (MPs) que trancam a pauta do plenário. Além dessas MPs, há mais 16 à espera de votação. A perspectiva é que a Casa passe fevereiro e março votando apenas MPs. Mesmo assim, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), reuniu os líderes partidários na tarde de hoje para apresentar uma longa lista de projetos que pretende votar.
Chinaglia dá prioridade à votação de proposta de emenda constitucional (PEC) para limitar a edição de MPs. A sugestão dele é o fim do dispositivo que tranca a pauta do Legislativo quando uma medida não é votada no período de 45 dias depois da edição. Nessa proposição, caberá ao governo mobilizar a base para aprovar a MP, caso contrário, perderá a validade depois de 120 dias.