Câmara pode iniciar recesso com pauta cheia

A Câmara deverá ficar sem votações, por determinação do governo, até que o Senado conclua a votação da emenda que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Com a dificuldade que o governo encontra para conseguir os votos necessários à aprovação do tributo, somente na terça-feira a emenda deverá ser colocada em votação em 1º turno.

A decisão de impedir votações no plenário da Câmara foi formalizada na semana passada em reunião do presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), com os líderes da base aliada e da oposição. A intenção dos aliados foi impedir que medidas provisórias que passassem pela Câmara chegassem ao Senado já trancando a pauta e impedindo, portanto, a votação da CPMF. Diante da decisão da base aliada em obstruir a pauta, a Câmara pode iniciar o seu recesso parlamentar, que se inicia em duas semanas, sem conseguir limpar a pauta.

Desde a suspensão deliberada das votações, seis sessões foram abertas em vão, sem que nenhuma medida provisória ou projeto de lei fosse apreciado. A única votação em plenário nas últimas duas semanas aconteceu na quarta-feira, para aprovar nomes de integrantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

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