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A Câmara Federal vai participar da campanha "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher 2004", promovida pelo Centro para a Liderança Global da Mulher e apoiada pela Secretaria Especial de Políticas para Mulheres e pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. A campanha começa no dia 25, Dia Internacional da Não-Violência Contra a Mulher, e continua até 20 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

A participação da Câmara na campanha atende a requerimento da deputada Iriny Lopes (PT-ES). A deputada acredita que, com essa participação, a Comissão poderá ampliar seu foco de atuação, consolidando-se como um dos principais espaços de referência na luta das mulheres pela promoção da igualdade de gênero.

Para a presidente da comissão Especial da Mulher da Câmara, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), a campanha tem sido um excelente instrumento para mobilizar a sociedade e o Parlamento para a gravidade da questão que afeta as mulheres sem distinção de classe social. "É inaceitável que convivamos com índices que apontam para uma mulher agredida a cada 15 segundos em nosso País", afirmou. "A violência sofrida pelo simples fato de ser mulher vai contra uma visão de sociedade onde homens e mulheres são livres para exercer plenamente sua cidadania."

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130 países

A Campanha vem sendo realizada internacionalmente desde 1991, em aproximadamente 130 países, com a participação de 1.700 organizações. Seu objetivo é instituir elo simbólico entre a violência de gênero e os direitos humanos, enfatizando que a violência contra a mulher fere os direitos humanos fundamentais.

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Promovida pelo Centro para a Liderança Global das Mulheres (Center for Women?s Global Leadership), a campanha, neste ano, tem o slogan "Pela saúde das mulheres, pela saúde do mundo, basta de violência!". No Brasil, o principal foco será o fortalecimento da auto-estima da mulher e de sua participação política como condições para dirimir as situações de violência.

A campanha brasileira é integrada por 16 Redes e Articulações Nacionais de Mulheres, 3 Redes Nacionais de Direitos Humanos, 7 órgãos governamentais, 6 empresas estatais e 3 organismos das Nações Unidas. O comitê gestor é composto pela entidade Ações em Gênero, Cidadania e Desenvolvimento (Agende), pela Bancada Feminina no Congresso Nacional, e pelas comissões do Ano da Mulher na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.