A direção da Caixa Econômica Federal (CEF) se reuniu na noite de segunda (8) para mais uma rodada de negociação com os funcionários grevistas. De acordo com o secretário de imprensa do Sindicato dos Bancários de Brasília, Eduardo Araújo, a Caixa avançou nas negociações, e apresentou melhores propostas à categoria.
?Avançou em Participação nos Lucros e Resultados (PLR), na questão do plano de cargos, quando estabeleceu datas de implantação, unificou a carreira de escriturário com técnico bancário, que era um problema da isonomia entre os funcionários da Caixa, se comprometeu a contatar 3 mil novos empregados, [a fazer] parcelamento de férias, redução das taxas de juros para os empregados, [a tratar] a questão do Saúde Caixa para quem se aposenta e ainda a não descontar os dias de greve?.
A Caixa também propôs reajuste salarial de 6%. Entre as reivindicações dos bancários estão um aumento salarial de 10,3%, maior participação nos lucros, piso salarial de R$ 1.628 e contratação de mais funcionários.
Durante a a manhã, dirigentes de 20 sindicatos de bancários e um representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) estão reunidos para decidir se mantêm ou suspendem a greve.
A Caixa ajuizou uma ação no Tribunal Superior do Trabalho (TST) para avaliar a legalidade da greve.
?Eles [a Caixa] querem declarar a greve abusiva. A estratégia deles é de que, se o tribunal decidir pela abusividade, nós temos que acabar com a greve. [Se não acabarmos com a greve] será cobrada uma multa diária que pode inviabilizar os sindicatos?, disse Araújo.
Uma audiência de conciliação entre a empresa e os funcionários esta marcada para o início da tarde desta terça.
