Um pedido feito pelo advogado Carlos Ely Eluf ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) pode impedir que agentes da Polícia Federal (PF) algemem o ex-banqueiro Salvatore Cacciola, que está sendo extraditado nesta quarta-feira (16) para o Brasil. O pedido foi feito junto a um de habeas-corpus protocolado pelo advogado na semana passada para que seu cliente responda o processo em liberdade. Os pedidos serão analisados pelo presidente do STJ, ministro Humberto Gomes de Barros.
Em 2005, Cacciola foi condenado no Brasil a 13 anos de prisão pelo crime de desvio de dinheiro público e de gestão fraudulenta. Como tem cidadania italiana, ele passou a viver na Itália e não podia ser preso porque o país não deporta seus cidadãos.
Cacciola foi preso no Principado de Mônaco em setembro de 2007 por agentes da Interpol, depois que a 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro expediu o mandado. Posteriormente, o governo brasileiro pediu a extradição – deferida na semana passada pelo príncipe Albert II.