Rio – A violência urbana na capital fluminense está vitimando cada vez mais policiais militares. Neste ano já foram assassinados 29 soldados, sendo que 7 deles estavam em combate e os demais foram alvos de assaltantes ou de represália de traficantes que tiveram comparsas presos ou mortos. Em média, um policial militar morre a cada 72 horas no Rio. Em 2006, foram 144 mortos, dos quais 25 estavam em serviço.

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O Clube de Cabos e Soldados da PM do Rio resolveu investir na ajuda da população e, durante um mês, deixará fixados nos ônibus cartazes nos quais se oferecem dinheiro para quem ajudar na prisão dos assassinos. Nos anúncios, colados nos vidros, estão os seguintes dizeres: ?Clube de Cabos e Soldados da PM oferece recompensa de R$ 2.000,00 para quem der informações que levem à prisão de assassinos de policiais. Sua identidade será mantida em sigilo. Disque denúncia: 2253 1177?.

Na noite de terça-feira, mais um policial foi morto na cidade. O terceiro sargento Hélio Ricardo Porto Valentino foi assassinado no bairro da Pavuna, subúrbio, na zona norte do Rio. Segundo a PM o sargento, que atua na Policlínica de Vila dos Teles, na Baixada Fluminense, trafegava em um Fiat Siena pela Rua Mercúrio quando foi abordado por criminosos que tentaram roubar o seu veículo. A suspeita é que ele teria sido baleado após reagir à tentativa de assalto. O terceiro sargento chegou a ser levado para o Hospital Carlos Chagas, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Hélio é o nono policial morto na cidade do Rio desde que começou o caso de violência contra PMs, na quinta-feira da semana passada.

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