Em entrevista tensa, em que ameaçou deixar a sala de reuniões por três vezes, o presidente da Chevron do Brasil, George Buck, admitiu que pode rever o plano de contingência da empresa, depois do vazamento de óleo no Campo de Frade. Um dos problemas observados foi a demora para envio de equipamentos e da lama pesada usada para interromper o vazamento, que estavam no Rio de Janeiro. “Temos uma cooperação muito boa com a Petrobrás, que disponibilizou a base de Macaé para que tivéssemos mais agilidade, mas a lama pesada saiu da base no Rio de Janeiro”, afirmou o presidente.
Buck não deu prazos para a segunda etapa do encerramento do poço em que houve o vazamento. “Está por vir”, declarou. O vazamento, que teve início em 7 de novembro, foi reportado pela Petrobrás no dia seguinte e confirmado pela Chevron na tarde do dia 9.