Brasília

– O futuro ministro da Educação, Cristovam Buarque, reconheceu ontem, após uma conversa de pouco mais de uma hora com o atual ministro da Educação, Paulo Renato, que a situação da educação hoje no Brasil é melhor que há oito anos. Ao ressaltar que ele e Paulo Renato têm diferentes métodos de trabalho, disse que foi ao Ministério da Educação para complementar o trabalho conduzido até agora e destacou que não vai parar qualquer projeto. “É um privilégio dar continuidade a este trabalho”, afirmou.

Paulo Renato observou que ele e Cristovam tem trajetórias parecidas: os dois são economistas, foram reitores e trabalharam no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), embora em épocas diferentes. Sobre a possibilidade de adotar em todo o país o PAS (Programa de Avaliação Seriada) – que permite o ingresso em universidades sem o vestibular, mas através da realização de exames a cada ano do curso secundário – Cristovam Buarque disse que tal medida dependerá da conversa que terá com os governadores. Ele lembrou que no Distrito Federal o PAS começou a ser discutido quando ele era reitor da Universidade de Brasília, mas só entrou em vigor quando foi governador.

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