O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), assinou neste sábado, 6, a escritura que transfere ao município o terreno do Parque Augusta, na região central da capital paulista. Com a assinatura do documento, a construtora que fez a doação da área deve contratar a execução de um projeto executivo para intervenções, e então dar início às obras no local. A Prefeitura promete a inauguração para 2020.

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O parque terá equipamentos como cachorródromo, deck, redário e um playground.

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A maioria dos itens do projeto segue um desenho preliminar divulgado pelo jornal O Estado de S. Paulo em 2017, elaborado pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.

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O Parque Augusta integra uma série de propostas da gestão Covas para a região central, o que inclui também o Parque Minhocão, o Vale do Anhangabaú, o PIU Setor Central e a área dos calçadões do triângulo histórico.

Dentro do parque serão instalados, por exemplo, 19 lixeiras e oito bebedouros, tanto do modelo comum como para cães, além de três bicicletários e sanitários públicos.

Para descanso, estão previstos uma área com espreguiçadeiras e um redário. A parte de lazer também contempla um cachorródromo (de 450 metros quadrados), uma área de prática de slackline, equipamentos de ginástica para terceira idade e um playground, com brinquedos inclusivos.

O espaço terá quatro portões de acesso. A entrada de serviço será pela Rua Marquês de Paranaguá, enquanto o portão principal será o da Rua Caio Prado e os demais ficarão na Rua Augusta.

Na área externa, o projeto prevê a recuperação das calçadas, reforço do muro e troca do gradil, além da criação de vagas de estacionamento para pessoas portadoras de necessidades especiais.

Acordo com construtoras

Após o fechamento das escolas do local, o terreno foi utilizado como estacionamento, além de abrigar atividades diversas e ter sido cogitado para empreendimentos habitacionais e comerciais.

Em 2018, a Prefeitura fez um acordo com as construtoras proprietárias da área, que receberão títulos de potencial construtivo para aplicar em outros terrenos. Em novembro, a Justiça extinguiu a última ação que travava a transferência do terreno.

As construtoras precisarão pagar uma indenização de R$ 9,8 milhões, dos quais R$ 6,2 milhões serão quitados por meio dos serviços de implantação do projeto do parque e de um boulevard que ligará a área (pela Rua Gravataí) até a Praça Roosevelt.

Do valor pago pelas empresas, R$ 2 milhões serão empregados na manutenção do parque por dois anos, enquanto o restante será repassado para a construção de um Centro de Convivência Intergeracional e na reforma de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos.