Começou por volta das 16 horas o interrogatório do presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia de Minas Gerais, deputado Durval Ângelo, a segunda testemunha a ser ouvida nesta terça-feira, 23, no Fórum do Contagem. O advogado Ércio Quaresma perguntou sobre o teor dos encontros que ele teve com Bruno Fernandes. Segundo Durval, em um desses encontros, Bruno disse que não havia matado a modelo Eliza Samudio e que não tinha participação no crime, jurando sobre a Bíblia. “O Bruno negou de forma peremptória que tinha matado. Disse que ela teria tomado destino ignorado.”

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Durval também relatou ter ouvido de Ingrid Calheiros, atual mulher do goleiro, que havia um plano de uma juíza de Esmeraldas para libertá-lo, e que a magistrada receberia R$ 1 milhão durante um plantão para soltar o goleiro.

Durval disse que o advogado de Macarrão Wasley César o procurou para pedir proteção a seu cliente, que temia ser morto na penitenciária. O advogado dizia que o seu cliente estava sendo violado em seus direitos, e que havia um plano para que Macarrão assumisse toda a culpa sozinho pelo crime. “Eu, então, fui à penitenciária e gravei uma entrevista com ele”. Quaresma perguntou se seu nome havia sido citado pelo advogado, e o deputado disse que não.

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