Peritos da Polícia Técnica de Campinas farão hoje a inspeção da atração Labirinto, no parque temático Hopi Hari, no quilômetro 72 da Rodovia dos Bandeirantes, em São Paulo. Labirinto é o brinquedo no qual passou mal o estudante Arthur Wolf, de 15 anos que morreu na última sexta-feira no pronto-socorro do Hospital Paulo Sacramento, em Jundiaí.
O Instituto Médico Legal de Jundiaí (IML) apura a causa da morte. Em laudo preliminar o IML indicou morte por edema pulmonar (acúmulo de água nos pulmões). A estimativa do diretor do IML, José Roberto Asta Bussamara, é de que o laudo saia em um prazo de 20 a 30 dias. A atração deveria ter sido desmontada nesta segunda-feira. O parque informou que o brinquedo só será desativado após a perícia.
Segundo informou o diretor da Polícia Técnica de Jundiaí, Wilson Pereira, Campinas assumiu o caso porque o Hopi Hari está em área do município de Vinhedo. A Polícia Técnica ainda não tinha informações sobre prazos para emissão do laudo sobre o brinquedo.
A atração era um corredor de aproximadamente 130 metros no qual atores disfarçados de monstros davam sustos nos visitantes. Nos ambientes do labirinto havia uma fumaça de gelo seco. De acordo com a assessoria do parque, a quantidade de fumaça produzida ali dentro é pequena para provocar qualquer tipo de reação alérgica e o funcionamento do brinquedo, nesses moldes, teria sido aprovado pela Secretaria de Estado da Saúde. O parque informou também que, desde 3 de agosto, 65 mil pessoas passaram pela atração e nenhum caso de mal-estar foi registrado.