O promotor Francisco Cembranelli, que cuida do caso da morte da menina Isabella Nardoni, afirmou nesta terça-feira (6), em entrevista coletiva, que uma discussão provocada por ciúme antecedeu as agressões que culminaram na morte da criança. O promotor se referia indiretamente ao suposto ciúme que a madrasta Anna Carolina Jatobá sentia da mãe da menina, Ana Carolina de Oliveira. As brigas de Alexandre Nardoni e Anna Carolina, de acordo com o promotor, eram freqüentes, especialmente nos finais de semana que Isabella passava com o pai e os meio-irmãos C. e P. no apartamento da família, na zona norte de São Paulo. As brigas, disse Cembranelli, eram acompanhadas pelas crianças.
Cembranelli acredita que o menino mais velho, P., assistiu às agressões a Isabella, asfixiada e jogada pela janela do 6º andar do prédio onde morava a família na noite de 29 de março. "O passado entre pais e filhos traz a possibilidade de as crianças estarem agora correndo risco. Afinal, uma filha de Alexandre está morta", disse o promotor, referindo-se aos dois meninos.
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