Brasileiros são acusados de organizar fuga na Argentina

Dois presidiários brasileiros que fugiram do presídio de máxima segurança da Argentina são apontados como autores intelectuais da fuga de outros 11 bandidos. Os 13 fugitivos cumpriam pena no presídio de Ezeiza, em Buenos Aires, na ala destinada aos condenados de alta periculosidade.

Os brasileiros Thiago Ximenez, de 29 anos, e Renato Dutra Pereira, de 27, já tinham sido condenados e cumpriam pena por assalto a mão armada e homicídios no Rio Grande do Sul, de onde fugiram para a Argentina. Ambos foram presos na província de Chaco por assaltos, mas acabaram escapando da prisão. Dos 13 foragidos, dois foram capturados nesta manhã.

A fuga, digna de um roteiro de cinema, ocorreu na madrugada desta segunda-feira, 19. O grupo cavou uma abertura no chão da cela com um diâmetro de 40 por 22 centímetros, segundo informou o ex-diretor do Serviço Penitenciário Federal (SPF), Víctor Hortel, que renunciou ao cargo logo após reconhecer que os bandidos tiveram ajuda interna e externa da polícia para realizar a fuga. “Tiveram que perfurar quase 30 centímetros de concreto para poder cavar um túnel de um metro de profundidade que conectou com outro de dois metros de longitude”, disse Hortel.

O ex-diretor relatou que os bandidos saíram ao exterior e percorreram 30 metros até a primeira cerca e, logo, atravessaram outras três, sem qualquer aviso dos guardas de segurança do presídio. A terra retirada para cavar o túnel foi encontrada na cela. Porém, a polícia não informou ainda os tipos de ferramentas usadas.

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