O Itamaraty espera a liberação, nas próximas horas, do pediatra brasileiro Mohamad Kassen Omais, preso na última sexta-feira ao desembarcar em Beirute, no Líbano. Omais foi confundido com um terrorista homônimo. Nesta manhã, em paralelo à reunião de ministros da América do Sul e Países Árabes, em Buenos Aires, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, explicou o caso ao ministro da Justiça do Líbano, Charles Rizk, chefe da delegação de seu país, e pediu providências. Rizk prontificou-se a contatar imediatamente as autoridades de seu país e determinar a libertação do pediatra.

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Antes do apelo do chanceler Amorim, o caso estava a um passo de gerar uma crise diplomática entre o Brasil e o Líbano. Omais está detido na prisão do setor de inteligência das Forças de Segurança Interna do Líbano, em Beirute, de onde não teve autorização para receber a visita de familiares nem de representantes do Consulado Geral do Brasil, cuja missão seria prestar-se auxílio. Diante dessa situação, o cônsul-geral do Brasil em Beirute, Micheal Gepp, declarou ontem que passaria a tratar o caso como um incidente diplomático a partir de hoje, se Omais continuasse na prisão.

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