O Brasil registrou 340 mortes pela Covid-19 e 15.203 casos, neste sábado (31). Com isso, o país chega a 159.902 óbitos e 5.534.731 pessoas infectadas pelo novo coronavírus desde o início da pandemia.
Aos finais de semana e feriados os números relacionados à pandemia costumam ser menores por atrasos de notificações nas secretarias de saúde.
Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 425, o que representa um cenário de estabilidade em relação à média de 14 dias atrás. Nas últimas semanas, o país esteve em situação de queda da média, retornando à situação de estabilidade nesta terça.
Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
O Brasil tem uma taxa de 76,3 mortos por 100 mil habitantes. Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de mortos (230.316), e o Reino Unido (46.645), ambos à frente do Brasil na pandemia (ou seja, começaram a sofrer com o problema antes), têm 70,5 e 70,2 mortos para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
O Brasil também já ultrapassou a taxa da Itália de mortes por 100 mil habitantes (63,9).
O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos e já contabiliza 91.289 óbitos, tem 72,3 mortes para cada 100 mil habitantes.
Na América do Sul, chama a atenção também o número de mortos por 100 mil habitantes do Peru: 107,6. O país tem 34.411 óbitos pela Covid-19.
A Índia é o terceiro país, atrás apenas de EUA e Brasil, com maior número de mortes pela Covid-19, com 121.641 óbitos. Lá, devido ao tamanho da população, a taxa proporcional é de 9 óbitos por 100 mil habitantes.
Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 69,2 mortes por 100 mil habitantes (30.792 óbitos).
Já os dados do Ministério da Saúde divulgados neste sábado (31) apontam 18.947 novos casos e 407 novas mortes confirmadas pela Covid -19 no Brasil. O total já chega a 159.884 mortes e 5.535.605 casos pelo novo coronavírus.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.