Apesar de uma situação macroeconômica ainda longe do ideal e infra-estrutura deficiente, o Brasil recupera oito posições do ranking de competitividade elaborado pelo Fórum Econômico Mundial graças a seu setor privado. Porém, o País continua a contar com a pior carga de impostos entre os 134 países analisados e um dos piores índices de eficiência do governo, sem contar com uma das quatro maiores taxas de juros do planeta.

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No caso do Brasil, a subida é apenas uma recuperação parcial da queda sofrida nos últimos anos no ranking. Em 2005, estava na 57ª posição. Em 2006, o País ocupava a 66ª posição. No ano seguinte, caiu para o número 72. Agora, ocupa a posição de 64.

Hoje, a entidade publicou sua classificação das economias mais competitivas do mundo. O Brasil continua sendo o país menos competitivo entre os Brics – bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia e China – ocupando a 64ª posição. Rússia está na 51ª posição, Índia na 50ª e a China na 30ª posição. Países como África do Sul, Turquia, Omã ou Indonésia estão melhores classificados que o Brasil no ranking.

A liderança do ranking ainda é dos Estados Unidos, já que a classificação foi montada com informações do primeiro semestre deste ano. Mas, o Fórum garante que a economia americana tem a capacidade e poder para superar a crise financeira. Os americanos são seguidos pela Suíça, Dinamarca e Suécia. O ranking avalia o ambiente competitivo de cada economia baseado em cerca de 150 índices.

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América Latina

Apesar do salto brasileiro no ranking, vários países latino- americanos despencaram na classificação. A Bolívia caiu 13 posições e agora ocupa o lugar de 118. El Salvador, Nicarágua, México, Venezuela, Colômbia, Argentina e Chile também caíram. Só Venezuela perdeu 40 posições no critério de estabilidade macroeconômica. A Argentina vem despencando no ranking desde 2007 e, em dois anos, já perdeu 18 posições no ranking, ficando na 88ª posição.

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Os chilenos continuam sendo os melhores colocados no ranking, na 28ª posição. O México vem em segundo, na 60ª posição. O Brasil é apenas o quinto na região, superado por Panamá e Costa Rica.