Rio de Janeiro – A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, disse nesta sexta-feira (13), no Rio de Janeiro, que os governos da Bolívia e do Brasil poderão ter uma reunião sobre a construção das usinas do Rio Madeira e os possíveis impactos ambientais da obra sobre o território boliviano.

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?O Brasil não rejeita reuniões porque nos sempre apostamos no diálogo como sendo a melhor estratégia?, comentou a ministra ?Por isso não vemos obstáculos em nos reunirmos para discutir o assunto. Agora, para que isto ocorra tem que haver base, porque nós não podemos discutir sem embasamento técnico.?

O Itamaraty enviou, há pouco, uma resposta para a carta recebida esta semana em que o governo da Bolívia manifesta preocupação com a obra e pede a realização de estudo do impacto ambiental das hidrelétricas no território boliviano.

Sobre a participação de Furnas como sócia no empreendimento, a ministra disse que o governo também só vai se pronunciar em relação ao assunto quando houver definição sobre o modelo que será adotado no leilão.

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?Este é um assunto que requer muita tranqüilidade e objetividade. É preciso primeiro definir a modelagem do leilão ? tanto na sua parte de engenharia financeira, como em relação ao modelo de licitação e aos níveis tarifários. A partir dessa definição nós divulgaremos a posição para todos.?

A concessão de licença prévia para as usinas de Santo Antônio e de Jirau foi anunciada na última segunda-feira (12) pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O documento permite licitação para a construção das duas hidrelétricas e determina que os vencedores cumpram 33 exigências para a viabilidade ambiental de cada uma das obras. As duas usinas somam 6.450 megawatts de potência prevista ? metade de Itaipu, a mais potente do Brasil.

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