Brasil de volta ao mercado de armas

O governo quer restabelecer a boa posição da indústria brasileira de equipamentos militares de defesa no portfólio das exportações de produtos nacionais manufaturados.

        Nos anos 80, o segmento manteve ritmo anual superior a US$ 1,5 bilhão em vendas internacionais. A partir de 1990, foi afetado pela combinação negativa de má gestão das principais corporações envolvidas, retração do mercado internacional e absoluta incompetência dos governos dos presidentes Fernando Collor de Mello (PRN), Itamar Franco (PMDB) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em compreender a importância estratégica do setor.

        O primeiro movimento para resgatar o prestígio perdido foi o lançamento, ontem (4) à noite em Brasília, do Diretório da Indústria da Defesa, catálogo institucional que lista 374 empresas que produzem de blindados a fardas, passando por armamento altamente sofisticado como mísseis com inteligência eletrônica e foguetes balísticos com alcance na faixa de 100 quilômetros. A esses itens são somados artigos como munições de variados tipos, hospitais modulares de campanha e softwares de treinamento digital.

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