Quatro bombeiros do Grupamento de Irajá foram acusados de furtar o cordão de ouro de um policial militar morto em um assalto na noite de ontem no Rio de Janeiro. Eles receberam voz de prisão do comandante do 9º Batalhão da Polícia Militar (Rocha Miranda), onde o cabo Leonardo Pereira Barbute estava lotado. Na tentativa de encontrar os suspeitos de matar o policial, duas pessoas morreram durante troca de tiros.
O cabo Barbute lanchava em Oswaldo Cruz, na zona norte, quando foi abordado por quatro criminosos. Eles atiraram na vítima ao descobrir que ele era policial. Outro agente ouviu os tiros e chamou os bombeiros. Ele retirou os pertences de Barbute, mas foi impedido por um tenente-médico de pegar o cordão. No Hospital Carlos Chagas, o policial constatou que a joia não estava no corpo do cabo, que não resistiu aos ferimentos.
O comandante do 9º BPM foi chamado e os quatro bombeiros levados para a delegacia de Marechal Hermes, onde prestaram depoimento. O Corpo de Bombeiros informou que fará “apuração sumária” do caso e que vai abrir Inquérito Policial Militar para apurar o caso.
A PM fez operação no Morro do Chapadão para tentar localizar os suspeitos que mataram o cabo. Houve troca de tiros e dois homens morreram. O enterro de Barbute estava previsto para o fim da tarde de hoje no cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap.