O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil não registraram vítimas ou graves danos estruturais nos municípios de São Paulo e nos outros quatro Estados – RJ, MG, PR e SC, onde um abalo sísmico foi sentido nesta terça-feira (22) à noite, mas os telefones ficaram congestionados com os relatos de moradores preocupados. O tremor de magnitude 5,2 graus na escala Richter teve o epicentro no litoral paulista.
Em Campinas, os bombeiros receberam mais de cem ligações, e a Defesa Civil, 75. A maioria veio de residentes em prédios com mais de três andares. Em Americana, Hortolândia, Limeira, Sumaré Santa Bárbara d?Oeste, Paulínia, Jundiaí, Bragança Paulista, Nova Odessa, Piracicaba, Indaiatuba, Atibaia e Itatiba, a Defesa Civil também foi acionada.
O tremor também foi sentido no Vale do Paraíba e no litoral norte de São Paulo, em cidades como Jacareí, São José dos Campos Taubaté, Ilhabela, São Sebastião e Caraguatatuba. Em São José dos Campos, moradores de prédio na Rua Minas Gerais, sentiram um tremor tão forte que saíram correndo, com medo de que o prédio fosse cair. Em menos de meia hora, o Corpo de Bombeiros da cidade recebeu 70 chamados. Não houve feridos.
Entre 21h10 e 21h15, a Defesa Civil dos municípios catarinenses de Joinville e Florianópolis receberam cerca de cem ligações de moradores. Não foram constatados danos na estrutura de edifícios ou perigo a moradores. No Rio, moradores da zona norte e oeste, além de moradores de Angra dos Reis, sentiram o tremor. Segundo os bombeiros, dezenas de pessoas ligaram de Jacarepaguá, Penha, Ilha do Governador e Brás de Pina informando terem sentido a terra tremer. Não houve registros de rachaduras, desabamentos ou vítimas até às 23 horas desta terça, segundo os bombeiros.
Em Curitiba, o tremor foi sentido de forma fraca em alguns bairros. O fenômeno também foi notado por moradores de Piraquara e São José dos Pinhais, na região metropolitana. Também há relatos de moradores de Ponta Grossa, a 120 quilômetros da capital paranaense.