O Corpo de Bombeiros de Brasília intensificou hoje (23) as buscas por Liliane e Juliana Queiroz Lira, de 18 e 21 anos, as duas irmãs desaparecidas na madrugada de ontem (22) depois do naufrágio de uma lancha no Lago Paranoá, na capital federal.

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Segundo o comandante de Operações do Corpo de Bombeiros de Brasília, coronel Rogério Santos Soares, 28 mergulhadores trabalham nas buscas, que recomeçaram hoje às 6h. A operação também conta com três barcos, dois jet skis e um helicóptero na busca de superfície. Um dos barcos está equipado com um sonar, equipamento que identifica a presença de objetos sob a água. “O sonar faz a varredura em quadrantes de 50 metros, mas depois temos que verificar o que é”, explicou o comandante. “A gente vai achá-las, mas o lago é gigante”, explicou.

Uma embarcação flutuante emprestada, com capacidade para 120 pessoas, está sendo usada como base, para distribuição de equipamentos e outros materiais às equipes de plantão. A profundidade no local em que o barco naufragou, por volta das 3h30 de sábado, é de 25 metros. Os bombeiros foram acionados mais de uma hora depois do acidente, às 4h45.

Seis pessoas foram resgatadas na água e duas nadaram até a margem do lago. As duas irmãs desaparecidas não sabiam nadar. Segundo o coronel Soares, a lancha que naufragou tinha capacidade para seis pessoas, mas estava com dez a bordo. As informações são da Agência Brasil.

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