O presidente Jair Bolsonaro descartou na terça-feira (6) a volta do horário de verão, apesar do movimento de setores da economia para retomada do programa e da crise hídrica e energética. A extinção do horário de verão foi uma das primeiras medidas de Bolsonaro quando assumiu a Presidência, em 2019.

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Ao retornar ao Palácio da Alvorada, no fim da tarde de terça, Bolsonaro foi abordado por um apoiador que disse que há quem queira o retorno da medida. “Não, o horário de verão foi comprovado que não tem ganho financeiro e a maioria é contra porque mexe no relógio biológico”, afirmou o presidente.

Empresários do setor de turismo querem tentar convencer Bolsonaro a abrir mão da medida adotada via decreto em abril de 2019. Eles argumentam que o retorno pode beneficiar o turismo nacional, estendendo o horário das atividades ligadas ao setor, além de representar uma economia na energia elétrica diante da preocupação com a crise hídrica.

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Entidades filiadas à CNTur (Confederação Nacional do Turismo) do Paraná, da Bahia e de Santa Catarina enviaram na semana passada o pedido ao governo. No fim de junho, representantes de empresários dos setores de turismo, bares e restaurantes de São Paulo anunciaram adesão ao movimento. Na semana passada, a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) entrou na campanha.

Já no final de semana passado, o movimento recebeu o apoio de Luciano Hang, dono da Havan e muito próximo a Bolsonaro. “O fato de ganharmos uma hora durante o dia faz com que a roda da fortuna gire mais”, escreveu Hang no sábado (3).