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Blocos maiores são vetados na Vila Madalena

Para evitar a repetição de conflitos entre moradores e foliões, a gestão João Doria (PSDB) congelou o número de blocos carnavalescos na Vila Madalena, zona oeste da capital, transferiu grupos maiores para outras partes de Pinheiros e aumentou a relação de vias em que o tráfego dos foliões é proibido.

A Prefeitura Regional de Pinheiros, responsável por organizar os blocos no bairro, determinou que novos grupos que pediram autorização para desfilar no bairro mudassem seus itinerários. Uma força-tarefa que inclui técnicos da Regional, da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da Secretaria Municipal de Transportes devem definir as rotas até o dia 15. O detalhes foram definidos em reunião ontem com representantes dos blocos, do poder público e de associações de moradores da região.

Entre os blocos que saem da Vila Madalena está o Ritaleena, que deve reunir 15 mil pessoas, e foi levado para a esquina da Rua dos Pinheiros com a Joaquim Antunes. Outro é a Confraria do Pasmado, que também vai para a Rua dos Pinheiros. A saída dos blocos deu espaço para outros nove grupos, menores, que irão para a Vila.

Circulação.

A ampliação das vias restritas incluiu as Avenidas Rebouças e Brasil, além da Alameda Santos e da Rua Groenlândia. Já era proibido o tráfego pelas Avenidas Sumaré, Henrique Schaumann, as Ruas Teodoro Sampaio e Cardeal Arcoverde e pelas Praças Benedito Calixto e Horácio Sabino. Os blocos poderão cruzar essas vias.

O número de grupos no bairro de Pinheiros subiu de 78, no ano passado, para 111 neste ano. A proposta da Prefeitura é manter o mesmo efetivo policial do carnaval de 2016: 700 agentes. Eles deverão garantir que a dispersão dos blocos ocorra até as 20 horas.

Neste ano, a fiscalização dos ambulantes deve aumentar. Os comerciantes de rua continuarão sendo cadastrados pela empresa patrocinadora do carnaval, mas agora as Prefeituras Regionais também devem acompanhá-los. “Estamos descentralizando o carnaval”, disse o regional de Pinheiros, Paulo Mathias. “A fiscalização será mais intensa. Haverá restrição a ambulantes que usarem aparelho de som.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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