Brasília (AE) – O bloco parlamentar formado por seis partidos – PSB, PDT, PCdoB, PAN, PMN e PHS – vai definir a linha de atuação na Câmara em reunião nesta semana, quando a Casa voltará aos trabalhos. A linha política será de apoio ao governo mas não de alinhamento automático nas votações. O ex-presidente da Câmara Aldo Rebelo (PCdoB-SP) e o vice-líder do bloco, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, já adiantaram que os partidos tentarão modificar projetos e medidas provisórias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a prioridade do presidente Lula no Congresso.

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Ao contrário dos outros dois blocos formados na véspera da eleição para os cargos da Mesa Diretora da Câmara, o bloco formado por PSB, PDT, PCdoB, PAN, PMN e PHS reafirmará na reunião de terça-feira o propósito de manter a atuação conjunta no parlamento. O bloco reúne 70 deputados e deverá ser a terceira maior bancada da Câmara, atrás do PMDB e do PT, assim que os outros blocos forem desfeitos.

O bloco formado pelo PSDB, PFL e PPS, com 153 deputados, e o chamado blocão, que reúne oito partidos e 273 deputados, serão extintos assim que forem instaladas as comissões permanentes da Casa, o que deverá acontecer no final de fevereiro, após o Carnaval. Assim como os cargos da Mesa Diretora, a distribuição das presidências das comissões é feita proporcionalmente ao tamanho das bancadas ou blocos partidários. Quanto maior o bloco ou partido, maior o número de presidências.

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