Bens de Sérgio Naya podem ter sido vendidos à revelia

Rio – Os advogados das vítimas do Palace 2 entram, amanhã, com representação junto ao Conselho da Magistratura contra o juiz Alexander Macedo, que atuava como juiz substituto da 4.ª Vara Empresarial para o processo de indenização das famílias. Eduardo Lutz e Nélio Andrade acusam Macedo de ter autorizado a venda de bens do empresário Sérgio Naya à revelia do Ministério Público (MP) e da associação de vítimas e de ter permitido ainda a transferência de imóveis para prepostos de Naya, usando contratos de gaveta como artifício. Macedo, que estava de férias em Minas, voltou ao Rio e negou as acusações. Em um dos casos, a venda de um terreno em Belo Horizonte, o juiz mostrou documento assinado pelo promotor Rodrigo Terra, provando que o MP tinha ciência do negócio. O juiz titular da 4.ª Vara Empresarial, Antônio Carlos Torres, que assumiu o processo de pagamento de indenização às vítimas do Palace 2 a partir da metade do ano passado, defendeu com veemência a atuação do juiz Alexander Macedo, que presidiu o caso.

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