Benefício social não amplia freqüência escolar

A freqüência escolar de crianças e adolescentes de até 15 anos de idade também foi investigada pelo suplemento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, em 2006, nos domicílios em que houve recebimento de programa, a taxa de freqüência a escola ou creche de crianças e adolescentes de 7 a 14 anos de idade chegou a 97,2%, muito próxima da taxa daqueles em que não houve recebimento (97,9%). Segundo o documento, em todas as regiões essa proximidade foi observada.

No Norte e Nordeste onde, nos domicílios em que houve atendimento de programa (96,2% e 97,3%, respectivamente), essas taxas superaram ligeiramente a dos domicílios em que não houve recebimento (95,8% na primeira região e 96,3% na segunda). Na região Norte, a taxa das crianças de 4 a 6 anos de idade foi de 66,3% onde houve recebimento e de 62,9% onde não houve.

No Nordeste, a taxa de freqüência na faixa etária de 15 a 17 anos foi de 80,8% onde houve e de 78,2% onde não houve recebimento de dinheiro de programa social. Nessa faixa, destacando as pessoas de 15 anos de idade, observou-se percentual de freqüência à escola de 88,2% nos domicílios em que houve recebimento de programa naquela região. A freqüência escolar é uma das exigências para a manutenção do recebimento dos benefícios nos Programas de Bolsa-Família e de Erradicação do Trabalho Infantil.

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