Policiais e manifestantes transformaram o entorno do Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em uma praça de guerra no início da noite de sábado (22), durante a maior passeata já realizada em Belo Horizonte. Pelo menos 11 pessoas, sendo cinco policiais e seis manifestantes, ficaram feridos.

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Segundo estimativa da Polícia Militar (PM) mineira, cerca de 100 mil pessoas tomaram as ruas da capital, mas o confronto ocorreu apenas com um pequeno grupo que participava do ato com os rostos tampados por máscaras de gás e até capacetes. Há outra manifestação marcada no local no próximo dia 26, quando a seleção brasileira disputará na arena uma das semifinais da competição.

A confusão deste sábado teve início quando manifestantes chegaram ao cerco montado pela PM na avenida Abrahão Caram, próximo ao Mineirão, onde foi realizado jogo entre Japão e México – apenas para cumprir tabela, pois as duas seleções já estão eliminadas – pela Copa das Confederações. Durante o tumulto, vândalos fizeram barreiras em vias, nas quais atearam fogo, e destruíram e saquearam ao menos uma concessionária que fica no local, na região da Pampulha.

Estabelecimentos comerciais, agências bancárias e uma faculdade foram depredados por vândalos, que ainda atearam fogo em estruturas das obras do Bus Rapid Transit (BRT) e até mesmo em árvores. A cerca de proteção do campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi derrubada pela segunda vez esta semana e homens do Exército Brasileiro (EB) foram mobilizados para fazer a segurança da instituição.

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Parte das pessoas que participou do protesto seguem de volta em direção ao Centro da cidade, onde foi feita a concentração da manifestação.

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