Beira-Mar está em cela para preso de alta periculosidade

O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, está sendo mantido em uma cela que se assemelha uma jaula, no Batalhão de Choque da Polícia Militar, segundo seu advogado, Lydio da Hora Santos, e Paulo Roberto Cuzzuol, que defende Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP. A cela fica dentro de uma sala e tem grades até sobre a cabeça do preso. O assessor de imprensa da PM major Frederico, não quis confirmar nem negar se o cárcere do criminoso era uma espécie de jaula. Disse apenas que é destinado a um preso de alta periculosidade, com todo o rigor e as regras de segurança necessárias.

?Ele está sendo tratado com extremo rigor, mas decência. Não está em nenhuma condição aviltante.? Apesar de ser indagado com insistência, o oficial se negou a responder se a cela tinha barras de ferro como teto. ?Tem as grades necessárias para garantir a segurança de um preso que já provou ser de alta periculosidade.? A reportagem não teve acesso à cela.

Beira-Mar é apontado como o líder da rebelião na penitenciária de segurança máxima Bangu 1, na semana passada, quando quatro presos da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA) foram executados. Além dele, foram transferidos para o Batalhão de Choque Márcio Nepomuceno, o Marcinho VP, Marco Antônio Pereira da Silva, o Mighty Thor, Márcio Macedo, o Gigante, e Marcos Marinho dos Santos, o Chapolim.

Enquanto Beira-Mar está isolado, os outros quatro ficam em uma galeria cercada de grades, com quatro celas comuns, espécies de quartos individuais, com portas de ferro. Câmeras de vídeo monitoram os detentos o tempo todo.

Desde o sábado, todos estão submetidos ao Regime Especial de Segurança, criado para detentos perigosos e que tenham cometido atos de indisciplina. Os direitos são restritos. Os banhos de sol acontecem apenas uma vez por semana e ficam suspensas as visitas normais e íntimas, por exemplo.

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