Os líderes da base aliada já descartam a convocação extraordinária do Congresso Nacional no mês de julho e esperam conseguir votar os projetos considerados prioritários até o final da semana que vem.
As matérias que não forem apreciadas pelos senadores até sexta-feira (dia 9), durante o esforço concentrado, também poderão retornar à pauta de votações da Câmara dos Deputados e do Senado na primeira semana de agosto.
O presidente da Câmara, João Paulo Cunha (PT-SP), enviou telegrama para todos os deputados com o pedido de presença na semana que vem. O objetivo de João Paulo é tentar votar o máximo de proposições antes do recesso parlamentar, deixando para a primeira semana de agosto somente os itens que não forem apreciados na Câmara.
Com as eleições municipais em outubro, os líderes já admitem que o Congresso estará esvaziado no segundo semestre daí, a pressa em votar as matérias consideradas prioritárias para o governo.
Esforço
A sessão legislativa terminaria oficialmente anteontem (dia 30). Como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) ainda não foi votada pelos parlamentares, os trabalhos do Congresso foram prorrogados automaticamente, uma vez que a votação da LDO é obrigatória pelo regimento antes do recesso.
Professor Luizinho admite que, além da extensa pauta de votações para deputados e senadores na semana que vem, os líderes terão que trabalhar para garantir a aprovação da LDO.
O ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, vai entrar pessoalmente nas negociações para garantir que a Câmara dos Deputados e o Senado Federal votem os projetos considerados prioritários para o governo antes do início do recesso parlamentar.