Uma das marcas do primeiro ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva foi a ampliação da base aliada no Congresso Nacional, sobretudo na Câmara dos Deputados. De uma contabilidade apertada em janeiro, com número insuficiente de votos para conseguir aprovar as reformas constitucionais, a base terminou o ano com 376 deputados – de um total de 513.
A base governista começou a ser formada antes mesmo da campanha presidencial, durante as negociações das alianças eleitorais do PT. Cresceu após o primeiro turno, com a incorporação de legendas derrotadas. Com a vitória de Lula e a posterior formação do ministério, voltou a aumentar.
A última adesão foi o PMDB, segunda maior bancada da Casa, atrás do PT. Dos 15 partidos representados na Câmara, 11 apóiam o governo. Esse grupo reúne 376 deputados. São eles: PT (90 deputados, já considerada a recente expulsão dos três radicais), PMDB (77), PTB (52), PP (49), PL (43), PPS (21), PSB (20), PC do B (10 deputados), PSC (7), PV (6) e PSL (1). Apenas quatro legendas estão fora da base: PFL (68 deputados), PSDB (50), PDT (13) e Prona (2).