São Paulo – Os bancários de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Florianópolis decidiram na noite de terça-feira deflagrar uma greve que já atinge parte considerável das agências. Os funcionários querem que os bancos melhorem a proposta apresentada na semana passada, que prevê reajuste de 8,5%, mais R$ 30 fixos para quem ganha até R$ 1.500 por mês. A Federação Nacional dos Bancos não se pronunciou sobre a greve.
Segundo balanço divulgado na tarde de ontem pela Confederação Nacional dos Bancários, a adesão está mais forte nos bancos federais. No Rio de Janeiro, 60% dos 30 mil bancários estão parados, principalmente no centro financeiro, nas avenidas Getúlio Vargas e Rio Branco. O Sindicato dos Bancários do Rio diz que no centro da cidade a greve já atinge 90% das agências, além de algumas unidades na Leopoldina e zona norte.
Em São Paulo, a maior parte das agências bancárias do centro velho está parada, inclusive a superintendência de processamento do Banco do Brasil, na Avenida São João. Também estão parados o centro administrativo do Unibanco, na Raposo Tavares, e as principais agências do Bradesco na região central (Nova Central e Complexo Santa Cecília). Em Brasília a greve é mais forte no Banco do Brasil, onde cerca de 85% dos 8.700 funcionários estão parados. Em Florianópolis, a paralisação atinge a quase totalidade dos bancos públicos e cerca de 80% dos bancos privados.