A ciclovia da Avenida Paulista, prometida para o meio deste ano, deverá ter apenas uma conexão com outra via ciclística. É o que indica o projeto da obra, divulgado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Trata-se da pista só para bikes prevista para ser implementada na Rua Frei Caneca.
No ano passado, o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, havia divulgado a intenção de criar conexões com outras ciclovias em transversais da Paulista, como a Alameda Pamplona e a Rua Bela Cintra. Contudo, no projeto oficial da obra, que começou no início de janeiro, apenas a ciclovia da Frei Caneca estará interligada à da Paulista, que ficará no canteiro central da avenida.
Além disso, o projeto indica que oito relógios de rua, seis postes de iluminação e três totens de semáforos terão de ser realocados para a passagem da ciclovia. Ela será feita de asfalto pigmentado de vermelho, cor estabelecida para vias ciclísticas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Grades também serão instaladas em alguns trechos nas laterais da via, especialmente nas pequenas rampas de concreto que levarão os ciclistas para o nível da rua nos cruzamentos, para ampliar a sua segurança.
Reforço
Parte dos respiros do Metrô instalados no canteiro da Paulista receberão um reforço para permitir a passagem dos pneus das bicicletas. A CET ainda está definindo como será a sinalização para quem decidir pedalar pela ciclovia. Essas pessoas terão “áreas de conflito” com os pedestres nas travessias da avenida. Por isso, semáforos exclusivos para quem está pedalando deverão ser posicionados nesses locais. A ciclovia da Paulista continuará pela Avenida Bernardino de Campos. Na ponta oposta, descerá pela Rua Itápolis, na região do Pacaembu.
Questionada se outras ciclovias da região se conectarão à da Paulista, a CET informou por meio de nota que está “efetuando as análises das conexões”. A obra custará cerca de R$ 15 milhões, segundo a Prefeitura.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.