Brasília – A pesquisa CNT/Sensus divulgada ontem mostra a consolidação da recuperação da popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos últimos meses. A avaliação positiva de Lula subiu de 38,2% em agosto para 41,3% em setembro, enquanto a regular passou de 40,8% para 39,1% e a negativa, de 17,7% para 16,4%.
A recuperação da popularidade do presidente se dá na reta final das eleições municipais. No mês de junho, a popularidade de Lula atingiu seu ponto mais baixo, 29,4%. O desempenho pessoal do presidente também se consolidou, subindo de 58,1% em agosto para 58,8% em setembro, enquanto a desaprovação caiu de 32,8% para 30,7%. Em junho, a desaprovação tinha atingido 54,1%, o índice mais baixo de desaprovação.
Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Clésio Andrade, a pesquisa divulgada ontem mostra um claro reflexo dos resultados da economia na avaliação do governo, mas as pessoas ainda estão cautelosas ao avaliar as ações do governo. “A pesquisa mostra um crescimento da avaliação do governo que reflete a melhoria da economia do País. O resultado da pesquisa mostra que embora o brasileiro esteja otimista com a economia do País, ainda está cauteloso na avaliação das ações. Isto é, embora reconheça que tem melhorado, espera mais do gerenciamento do governo”, avalia Clésio Andrade.
Para 50,7% dos entrevistados na pesquisa CNT/Sensus, o governo Lula tem feito menos do que poderia. Para 17,1%, o governo não tem feito nem mais nem menos, enquanto 26,9% acham que está fazendo mais do que poderia. Apesar disso, a maioria (59,5%) acha que o governo está trabalhando para criar empregos, 34,9% acham que não está trabalhando e 5,6% não souberam responder. Perguntados sobre o programa Primeiro Emprego, 54,7% disseram ter conhecimento do programa e 42,3% disseram que não ouviram falar. Entre os que conhecem o programa, 66,6% acreditam no sucesso da iniciativa e 30% não.
De acordo com a pesquisa, 41,5% acham que a economia melhorou, contra 48,1% que acham que ela não melhorou. Outros 10,5% não sabem ou não responderam. Para 21,5% dos entrevistados, a economia não vai parar de crescer. Perguntados sobre o que fariam com um eventual aumento dos salários nos próximos meses, 23,8% disseram que fariam a reforma de suas casas, outros 21,8% gastariam mais com alimentação e 18,8% investiriam em poupança.
Para 15,7% dos entrevistados, a renda familiar aumentou nos últimos meses. Para 51,9%, ela continuou igual e para 29,9%, caiu.