O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta quinta-feira (12) que a uma nova prorrogação do auxílio emergencial só vai acontecer caso haja uma segunda onda de covid-19. “Se houver uma segunda onda de pandemia, é uma certeza. Vamos ter que reagir. Mas não é o plano A”, disse o ministro, ao ser questionado sobre o assunto durante a entrega virtual do troféu “Supermercadista Honorário” da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

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Guedes esclareceu que o plano A do governo é terminar o auxílio emergencial no fim deste ano, como previsto, e apostar no Renda Brasil ou no próprio Bolsa Família em 2021. A decisão será da classe política, afirmou. “Nossa plano A de trabalho é retirar os estímulos e depois aterrissar o auxílio numa versão do Renda Brasil, de renda Básica, ou Bolsa Família. É uma escolha política”, destacou. O Renda Brasil seria uma versão turbinada do Bolsa Família.

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Em caso de segunda onda, Guedes disse, ainda, que os estímulos fiscais serão recalibrados para não se gastar tanto como o país gastou neste ano. “Se vier segunda onda, ok, vamos decretar estado de calamidade publica de novo, e vamos nós de novo, recalibrando os instrumentos. Mas ao invés de aumentar a dívida em 10% do PIB, vamos aumentar em 4%. É um plano de contingência, um plano B. Não é nosso plano A”, reforçou o ministro.


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