São Paulo – Uma pesquisa realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) mostrou que a população de Ribeirão Preto está mais pobre e estudando menos. O bom resultado ficou por conta da expectativa de vida, que aumentou. O levantamento mediu a qualidade de vida em 645 municípios do estado. Os critérios avaliados foram escolaridade, riqueza e saúde. Em Ribeirão Preto, o índice de riqueza teve queda. De 2002 até agora, a cidade passou do 39.º lugar para o 43.º. Já a taxa de escolaridade despencou 76 posições. Segundo o economista Alberto Borges Matias, da Universidade de São Paulo (USP), a taxa de desemprego em outras cidades é a responsável pelo aumento da pobreza e das favelas em Ribeirão Preto. "A situação do emprego na região interfere radicalmente na situação da cidade de Ribeirão Preto. Quanto mais Ribeirão Preto ficar conhecida, mais vai atrair a pobreza das outras localidades", disse o economista. Mas a pesquisa também traz boas notícias. A expectativa de vida do ribeirão-pretano, que antes era de 71 anos, passou para 75 anos. Na opinião do médico geriatra Nelson Iucif, o acesso mais fácil à saúde e a melhora da qualidade de alimentação, aliada a uma maior prática de exercícios físicos, contribuíram para a melhora na expectativa de vida.
Aumenta pobreza em Ribeirão Preto
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