A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, por meio da Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), apresentou nesta segunda-feira (13) um novo estudo para a formação de consórcios de aterros sanitários no Paraná.

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?Até então, estávamos trabalhando com a possibilidade de instalar 33 aterros consorciados no Estado. Neste novo estudo, são 58?, explicou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues, acrescentando que estes 58 aterros irão atender 377 municípios – o equivalente a 97% da população do Estado.

Neste novo estudo foram incluídos municípios que antes não participavam da proposta consorciada devido ao número de habitantes. ?Reavaliamos a proposta e integramos ao estudo agrupamentos de municípios com até 50 mil habitantes?, destacou Rasca. Segundo ele, há diversas formações de consórcio em avaliação. ?Que podem contar com sete e até mesmo 40 municípios, dependendo da população destes locais?, completou.

O presidente da Suderhsa, Darcy Deitos, explicou que a formalização dos consórcios soluciona o problema dos resíduos sólidos urbanos de maneira racional. ?Os aterros consorciados centralizam o recebimento dos resíduos, diminuindo o número de locais impactados pelo depósito de lixo, considerados passivos ambientais?, afirmou.

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Além da redução das áreas impactadas, outra vantagem do aterro consorciado é a diminuição do custo operacional. ?Quando o aterro é operado em consórcio, reduz-se o investimento para sua manutenção. Desta forma, sobra mais dinheiro em caixa para que o município possa investir em outras melhorias ambientais?, disse Deitos.

O diretor de Saneamento Ambiental da Suderhsa, Jorge Callado, explicou que os estudos realizados pela Suderhsa e IAP para a instalação dos consórcios observam o número de habitantes e a localização de cada cidade. ?Para a formalização do consórcio o município não pode estar a mais de 50 quilômetros da sede do aterro, devido ao custo elevado para o transporte dos resíduos?, ressaltou Callado.

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