Rio – O Ministério Público Federal encontrou documentos que mostram que o auditor do INSS Arnaldo Carvalho da Costa usava o nome da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) para arrecadar propina das empresas que fiscalizava. Os procuradores agora querem saber quem era o ?padrinho? de Costa e se esse político sabia das atividades ilegais do fiscal, que é compadre e ex-sócio do presidente da Assembléia, Jorge Picciani (PMDB). Agentes da Polícia Federal apreenderam um manuscrito na casa de Costa, classificada como uma ?lista de propina?. No papel, onde constavam nomes de empresas, um valor correspondente e a incrição ?para nós?, também havia o nome da Alerj. No interrogatório que prestou na 3.ª Vara Federal Criminal na semana passada, Costa alegou que ?para nós? significava para o INSS. No entanto, o procurador Aragão disse que não consta os pagamentos desses valores no banco de dados da Dataprev. 

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