A primeira audiência da fase de instrução e julgamento do caso da morte da advogada Tatiane Spitzner, morta em 22 de julho, em Guarapuava – 256 quilômetros de Curitiba (PR) -, durou 10 horas e 30 minutos. Estavam previstos depoimentos de 14 testemunhas, mas uma delas não depôs. O acusado da morte de Tatiane, o professor Luis Felipe Manvailer, marido da vítima, acompanhou todo o processo no Fórum de Guarapuava.
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Nesse primeiro dia, foram ouvidas pessoas ligadas ao casal, vizinhos e também o delegado Bruno Miranda Macioceck, que investigou a morte de Tatiane.
No início da noite, a juíza Paola Mancini, responsável pelo caso, ouviu uma testemunha – um homem que fumava na calçada próximo ao prédio – que disse ter visto Tatiane debruçada na sacada com uma das pernas para o lado de fora.
A próxima audiência acontecerá a partir das 9 horas de quinta-feira (13), no Fórum de Guarapuava, com depoimentos dos familiares de Tatiane.
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Luis Felipe Manvailer é acusado de ter jogado Tatiane do quarto andar do prédio onde moravam. Os laudos do IML indicaram que a advogada foi morta por asfixia mecânica (esganadura), o que contrariou a versão de Luis Felipe, que disse à Justiça que sua mulher havia se atirado logo após uma discussão do casal.
Na sequência, Luis Felipe aparece em câmera de vídeo recolhendo o corpo da esposa, já morta, colocando-o no elevador e deixando no apartamento. Depois pegou o carro dela e seguia em direção ao Paraguai, até que sofreu um acidente em São Miguel do Iguaçu e foi detido.
O professor deve responder pelos crimes de cárcere privado, fraude processual e homicídio qualificado.
A história de horror de Tatiane Spitzner tem bulliyng, servidão e terror psicológico