O atentado contra o policial militar Edvaldo Santos de Jesus, baleado no rosto última segunda-feira, durante uma ronda, foi o estopim para a megaoperação policial realizada entre sexta-feira e hoje no bairro Nordeste de Amaralina, em Salvador, admite o secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa.

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De acordo com ele, a inteligência da polícia foi informada que o chefe do tráfico de drogas na região, Luiz Fernando Anunciação da Cruz, conhecido como Camisinha, havia ordenado aos integrantes de sua quadrilha que revidasse com violência à ação de policiais no bairro.

A intenção seria intimidar os agentes, por causa da proximidade da instalação de uma Base de Segurança Comunitária, similar baiano das Unidades de Polícia Pacificadora do Rio, na região. “Já havia a previsão de uma operação no bairro antes da instalação da base, mas não agora”, informa o secretário. “Por causa do ocorrido, resolvemos antecipar a ação”.

A operação envolveu 943 policiais, destacados para cumprir 30 mandados de prisão e busca e apreensão. Camisinha foi morto, junto com dois homens acusados de pertencer a sua quadrilha, em confronto com a polícia na sexta-feira. Seis outros líderes do grupo foram presos. Sete armas, dez motocicletas roubadas, duas máquinas caça-níqueis, um computador e porções de crack, cocaína e maconha foram apreendidos.

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