Atendimento rápido e correto, feito a partir da rede de atenção básica, é a chave para redução de mortes por dengue no País, afirma o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. “Internação, equipamentos são necessários apenas para uma pequena parcela de pacientes. Com medidas simples, como a hidratação, é possível tratar a maior parte dos pacientes”, completou.

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O isolamento do vírus tipo 4 de dengue no Estado fluminense não muda as orientações do ministério. De acordo com Barbosa, maior atenção se volta para a região do Grande Rio. Todo esforço será feito para aumentar a prevenção e a organização do sistema de atendimento nesta região. Barbosa contou que a Secretaria Estadual de Saúde do Rio deverá auxiliar as cidades mais necessitadas.

A orientação do ministério há tempos foi divulgada para equipes de saúde. A recomendação é classificar pacientes logo na chegada. Pacientes com sintomas clássicos, sem nenhum sinal de complicação, podem ser atendidos apenas nos serviços básicos de saúde. Aqueles em um segundo estágio, um pouco mais avançado, deve permanecer em serviço de saúde onde seja possível ficar em observação. Há ainda casos de urgência e emergência – este último, com indicação de UTI.

Com exceção do Grande Rio, Barbosa disse estar convencido de que o Estado está preparado para combater a doença. “Eles aprenderam muito com a epidemia de 2008”. O secretário informou ainda que a equipe do ministério revisou planos de contingência dos municípios e da capital, que podem ser colocados em prática no caso de epidemia. “A estrutura foi bem montada”.

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Apesar do isolamento do vírus tipo 4, Barbosa acredita que os casos de dengue no Rio têm tendência de cair nos próximos dias. “Estamos praticamente no fim de março, as chuvas já estão terminando. A preocupação maior é com o comportamento da doença nos Estados do Nordeste, onde o período chuvoso está para começar”, adiantou.