A tragédia causada pelo atirador na escola do Rio de Janeiro deixou diretores de colégios de São Paulo preocupados com a segurança. O Colégio Agostiniano Mendel, no Tatuapé, zona leste, acelerou a contratação de vigilantes para controlar o acesso às dependências. “É crucial ter mais gente cuidando da entrada e saída de nossos estudantes”, diz o coordenador do ensino médio, Luiz Felipe Fuke.

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O professor afirmou que ninguém tem acesso livre à escola, com exceção dos estudantes uniformizados. “Os visitantes precisam se identificar na recepção. Nem os pais podem entrar sem autorização.” Segundo Fuke nunca houve ocorrências graves envolvendo alunos no Mendel.

Já o Vértice vai manter seu esquema de segurança atual. “O que aconteceu no Rio nos deixou muito preocupados, mas nosso modelo de vigilância tem funcionado bem”, disse o diretor Adilson Garcia.

O colégio do Campo Belo, zona sul, tem funcionários antigos na portaria e terceiriza o serviço de vigilância externa. Agentes a pé e em carros fazem rondas nos arredores da escola, que também instalou câmeras em ruas vizinhas. Estudantes só entram de uniforme e ex-alunos têm horário determinado para visitas.

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Para a diretora-geral do Rio Branco, Esther Carvalho, apesar da comoção do momento, é preciso “tranquilidade” para “refinar” os procedimentos de vigilância. “Vamos avaliar o que pode ser melhorado, mas não podemos entrar nesse clima de insegurança coletiva.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.