Corporativismo, escândalos como mensalão e sanguessugas, corrupção via Orçamento e outros vícios têm esvaziado o Congresso e levado os que o dirigem a uma situação peculiar. Têm poder, estão em segundo e terceiro lugar na linha sucessória da Presidência, mas de seis anos para cá é maior o número dos que caíram por escândalos do que o dos que passaram incólumes por esses cargos.
Desde 2001, no Senado tombaram os ex-presidentes Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) e Jader Barbalho (PMDB-PA). O atual, Renan Calheiros (PMDB-AL), está na frigideira. Nesse período, só dois presidentes não foram atingidos por escândalos: Ramez Tebet (PMDB-MS), que exerceu mandato-tampão no lugar de Jader, e José Sarney (PMDB-AP).
Na Câmara, de 2003 para cá foram à lona João Paulo Cunha (PT-SP) e Severino Cavalcanti (PP-PE). Salvou-se Aldo Rebelo (PC do B-SP), que substituiu Severino em mandato-tampão. Arlindo Chinaglia (PT-SP) completou 4 meses de gestão, até agora sem nenhuma suspeita.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo